Dormi cansado e acordei mais ainda
O desanimo me rodeia
A preguiça me corrói as forças
A lerdeza é minha companheira
E a molúria minha irmã
Fui dormir bem depois da meia noite
São 05:00h da manhã e vejo que o final da semana acabou
Com o corpo alquebrado, não tenho forças para lançar fora minha lassidão
O sol já aparece na janela
E ele grita forte: Levanta ó preguiçoso
Depois de bocejar alguns segundos, vejo que o frio da noite me pegou de jeito
O chão parece mais um bloco de gelo
As chinelas parecem congelar meus pés
Chegando ao banheiro vejo que o chuveiro ri para mim com gargalhadas malignas
São gritos de horror que surgem da mais pura friagem que alguém já viu
Meu algoz não perdoa e com chicotadas frígidas ele espedaça meu corpo
Grito, corro, volto, pulo, gemo e nada me socorre
Diante do meu desespero, como última esperança, vejo meu anjo da guarda
Minha toalha já velha e surrada chama por mim
Meio que sem jeito, devido à friúra, corro para meu socorro e com prazer me atiro aos seus encantos
São 05:20h e vou me arrumar, é mais uma segunda-feira...
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